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A importância da anestesia na cirurgia plástica


A anestesia na cirurgia plástica é considerada muito importante, tanto para garantir a saúde do paciente quanto a tranquilidade do profissional que está realizando o procedimento.

Além da anestesia local e geral, que são as mais conhecidas, ainda existe a possibilidade de realizar a regional. A escolha deve ser feita por um anestesiologista junto ao cirurgião plástico, conforme o tipo de procedimento e necessidades específicas do paciente.

Nesse artigo você vai saber a importância da anestesia na cirurgia plástica e conhecer mais sobre cada uma delas.


Qual o papel da anestesia na cirurgia plástica


A função da anestesia na cirurgia plástica é o de bloquear temporariamente a capacidade do cérebro de receber estímulos. Ou seja, é graças a ela que os profissionais conseguem realizar procedimentos invasivos sem que o paciente sinta qualquer dor.

Além de reduzir esse desconforto, há procedimentos que, devido à alta complexidade, em que a anestesia realiza outros dois papéis, que são:

  1. bloquear a musculatura do paciente, a fim de impedir que ele realize movimentos ao longo da cirurgia;

  2. causar amnésia, ou seja, proporcionando que, mesmo que a pessoa permaneça acordada, ela não lembre de boa parte dos acontecimentos.

Assim, pode-se dizer que a anestesia na cirurgia plástica fornece segurança para o paciente enquanto minimiza os seus desconfortos. Para o cirurgião, ela garante, ainda, maior precisão e agilidade, pois evita que o paciente fique agitado e, consequentemente, dificulte o procedimento.


Quais os tipos de anestesia e quando são recomendadas


Existem três principais tipos de anestesia, cuja escolha depende principalmente da complexidade do procedimento e do estado de saúde do paciente. Conheça suas indicações.


1. Geral

A anestesia geral costuma ser recomendada em cirurgias mais complexas e de grande porte, como ritidoplastia e mamoplastia. Com ela, o paciente fica inconsciente e incapaz de se mexer.

De acordo com um artigo publicado na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, trata-se de um método que oferece segurança para o paciente, visto que mantém a oxigenação e ventilação adequadas e tranquilidade para o cirurgião. Além disso, ela propicia indução suave, despertar rápido e baixa incidência de náusea e vômito.

2. Local

A anestesia local é considerada a mais comum e visa bloquear os receptores para dor em pequenas regiões do corpo, normalmente na pele. Em algumas situações, como quando é preciso evitar a agitação do paciente, pode ser administrado, ao mesmo tempo, com um sedativo.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, alguns dos procedimentos que podem ser realizados com esse tipo de anestesia são:

  • blefaroplastia;

  • pequenas áreas de lipoaspiração;

  • remoção de pequenas lesões na pele.

3. Regional

A anestesia regional costuma ser utilizada em cirurgias mais simples e que não necessitam que o paciente fique desacordado. É uma espécie de “bloqueador de nervo”, visto que o anestésico é injetado ao redor de um nervo que controla a dor em determinado local. Ela pode ser classificada de diversas formas, com destaque para peridural e raquidiana.


A importância do anestesiologista


É importante destacar o papel fundamental do anestesiologista nas situações em que é preciso haver a sedação, já que pode representar um risco sua saúde do paciente.

Durante a cirurgia, por exemplo, ele controla a respiração e a pressão arterial do paciente, prestando o atendimento em caso de complicações. Já no pós-operatório, ele colabora para a recuperação do paciente, controlando principalmente a sua dor.


Fonte: SBCP-SC

Imagem: Istock

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